img1No próximos dias 12 e 13 de maio (a partir das 9h), o grupo responsável pelo programa ´Mais Árvores Bahia´ estará novamente reunido, na sala 4 da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), em Salvador (BA). O objetivo desse novo encontro é esboçar um plano de ação imediato para o programa que busca incentivar o produtor rural a investir no plantio e manejo de florestas comerciais para usos múltiplos com tecnologia aplicada. Ao mesmo tempo, o programa pretende comprometer os outros dois vértices desse triângulo produtivo: os processadores de madeira (serrarias, fábrica de móveis etc) e os usuários dos produtos finais de madeira (representados pelas revendedoras de materiais de construção e pelos sindicatos).

Estarão presentes: Guilherme Bonfim (Superintendente de Política do Agronegócio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura da Bahia – Seagri/BA), Ayala Rocha (Assessora Especial do Gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Econômico – SDE/BA); João Schnitman (presidente do Moveba); Juliana Pires (Sebrae Nacional), além de representantes do Sebrae da Bahia, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), entre outros parceiros da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF).

“A exemplo do programa do Governo da Bahia para fomentar o setor de plástico, lançado em São Paulo, na Feiplastic, com grande repercussão, estamos propondo o mesmo modelo para a verticalização do setor de madeira na Bahia. Este setor pode ser mais abrangente e inclusivo, pois tem uma grande diversidade de uso. Assim como cada shopping precisa ter suas lojas âncoras; assim como o setor de padaria e confeitaria tem um moinho de trigo que o abastece; assim como a Braskem é a âncora do setor de plástico; pensamos que no setor de madeira, a âncora pode ser a Bahia Produtos de Madeira (BPM), dona da marca Lyptus, que está capacitada para isso. A empresa fornece tábuas e peças de eucalipto de alta qualidade – através de tratamento que recebem – que plenamente substituem madeiras nobres como cedro, ipê, jacarandá, entre outros. Tudo isso pode ainda evitar o grande volume de importação que as lojas de material de construção e as indústrias da Bahia fazem do Paraná e Santa Catarina, por exemplo. A ideia é produzir na Bahia toda a madeira que precisamos, gerando ainda mais emprego e renda, e ainda tendo condições de cobrir a demanda do mercado internacional”, explica Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF.

O Programa

O programa ´Mais Árvores Bahia´ é uma iniciativa da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), em parceria com uma série de entidades ligadas à agricultura, indústria e à qualificação de mão de obra. “Este programa alcança vários objetivos: o programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), o sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), complementa o programa Madeira Legal (Sinduscon/SP) e contribui com uma demanda nacional que é a integração e a valorização do PME produtor e processador de madeira plantada”, completa Wilson Andrade.

O programa ‘Mais Árvores – Bahia’ prevê, com o apoio dos parceiros, a implantação de duas vertentes de atuação em quatro polos na Bahia – Litoral Norte, Sul, Sudoeste e Oeste. O Projeto Indústria (conduzido pelo Sindicato da Indústria do Mobiliário do Estado da Bahia/Moveba e pela Fieb/Senai) visa sensibilizar o público-alvo e formar uma cadeia produtiva estruturada e consolidada nas regiões, através do processamento industrial para uso múltiplo da madeira plantada. Já o Projeto Produção (liderado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia/Faeb e pela CNA) prevê o desenvolvimento local do ‘Programa Mais Árvores’, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil/CNA, na Bahia.

Ambos projetos do ‘Mais Árvores – Bahia’, contarão com a coordenação local das entidades regionais que agregam os produtores rurais: Aspex (Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul Bahia), Assosil (Associação dos Silvicultores do Sudoeste da Bahia), Sineflor (Sindicato das Empresas Florestais da Bahia que atua no Litoral Norte), e Aiba (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia, no Oeste).

Parceiros

Para este trabalho, a Abaf conta com os seguintes parceiros: CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), FAEB (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia), Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Fieb (Federação das Indústrias da Bahia), Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), Aiba (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia), Seagri (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura da Bahia), SDE (Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia), Sudic/BA (Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial), Fórum Florestal do Sul e Extremo Sul da Bahia, Aspex (Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul Bahia), Assosil (Associação dos Silvicultores do Sudoeste da Bahia), Sindpacel, Sineflor (Sindicato das Empresas Florestais da Bahia), Sindimol (Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário do Espírito Santo), Agência da Madeira (PR), Moveba (Sindicato da Indústria do Mobiliário do Estado da Bahia),  UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia) e UFBA (Universidade Federal da Bahia).