Pelo segundo ano consecutivo, a ConstruNordeste, em parceria com a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental. As emissões de carbono do evento – realizado de 31/7 a 3/8 – serão compensadas através de um cuidadoso processo de cálculo, aquisição e plantio de mudas nativas, realizado pela juntamente com a ABAF.

A associação realizará a compensação ambiental calculando a quantidade total de carbono emitido durante o evento. Este processo é documentado em um inventário de carbono que detalha o método de cálculo das emissões e quantifica o número de árvores nativas necessárias para compensar essa pegada de carbono. Este processo é feito pelo Grupo Index, por meio de sua empresa Arvor Business Advisory.

A partir deste inventário, a ABAF sugere a quantidade específica de mudas de árvores nativas que devem ser plantadas para sequestro de carbono correspondente às emissões do evento. A logística para a aquisição e plantio das mudas é cuidadosamente planejada para garantir que todas as árvores sejam plantadas de maneira eficaz e sustentável.

A coordenadora de produção da Bahia Eventos, Amanda Santana, destaca a importância dessa iniciativa e olhar sempre atento da empresa em deixar um legado ambiental nos eventos que produz. “Ao realizarmos a compensação de carbono pelo segundo ano consecutivo, demonstramos nosso compromisso contínuo com práticas sustentáveis. Este esforço conjunto com a Abaf reforça a importância de eventos que promovem não apenas o desenvolvimento do setor, mas também a preservação ambiental “.

“Esta é uma estratégia poderosa para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. Ao adotar essa abordagem, empresas, governos e indivíduos demonstram um compromisso real com a sustentabilidade, contribuindo para a construção de um futuro mais equilibrado e saudável”, acrescenta Mariana Lisbôa, presidente da ABAF, associação que representa a cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, no estado.

“Nós plantamos 250 mil árvores, todo dia, na Bahia. E se uma árvore é importante para o meio ambiente, com vários benefícios como sequestro de carbono, por exemplo, imagine uma floresta! As florestas plantadas têm um papel fundamental na mitigação da mudança do clima, especialmente por remover e estocar carbono nas florestas e nos produtos, além de evitar emissões ao prover produtos e serviços de origem renovável, em detrimento aos de origem fóssil ou não renovável. Árvore plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana”, acrescenta Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF.

Madeira na construção civil

“Sempre nos interessam eventos que contribuam para que o setor florestal brasileiro (e baiano) se expanda e se desenvolva sobre bases sustentáveis. Trabalhamos por mais florestas, mais empresas, mais fornecedores, mais serviços e produtos florestais. As vantagens competitivas da madeira plantada para o setor de construção civil também são de interesse da ABAF, que vem investindo na divulgação do uso múltiplo da madeira”, informa Mariana Lisbôa.

Assim, a ABAF também participou do evento e levou a palestra “MLC: a conexão sustentável entre o passado e o futuro da construção”, de Maurício Delrei e Robson Cardoso (da Delrei Brasil). Na palestra os arquitetos apresentaram a Madeira Laminada Colada (MLC) e como este material está transformando o setor da construção civil.

“A madeira, um dos materiais mais antigos utilizados pela humanidade, está renascendo como a melhor opção para o futuro da construção. A MLC não é apenas um retorno às nossas raízes, mas uma revolução sustentável que combina a durabilidade e a beleza da madeira com a tecnologia moderna. É uma escolha inteligente que atende às exigências ambientais de hoje, proporcionando uma alternativa renovável e eficiente aos materiais tradicionais. Sua versatilidade permite construções rápidas e esteticamente agradáveis, redefinindo o que é possível na arquitetura e engenharia civil”, explica Maurício Delrei.